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A polêmica sobre a Ractopamina

A Ractopamina é um promotor de crescimento que pertence ao grupo dos agonistas beta-adrenérgicos, não sendo um antibiótico, hormônio, ou esteroide. Apesar de não ser um hormônio apresenta estrutura química semelhante à Adrenalina e Noradrenalina.

Utilizada na suinocultura brasileira, atua desviando os nutrientes da deposição de gordura para a produção de tecidos musculares, promovendo o crescimento, reduzindo a deposição de gordura da carcaça e desta forma, acelera o ganho de peso, a conversão alimentar e reduz os custos de produção.

Apesar da FAO reconhecer que pesquisas demonstram que a substância não é perigosa para a saúde dos consumidores, algumas pesquisas indicaram que quando utilizada por muito tempo em humanos, ela é capaz de gerar tremores musculares, taquicardia, vasodilatação e distúrbio metabólicos. A União Europeia, Rússia e China já declararam que não querem comprar carne com este resíduo.

Alguns meses atrás a Rússia, grande importador de carne suína brasileira, estabeleceu restrições ao uso desta substância e ameaça devolver a carne suína brasileira que apresentar resíduos de ractopamina.