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A proteção natural da glândula mamária

18/12/2019- Fonte: Rafael Paiva Izidoro - Médico Veterinário Homeopata

A produção leiteira no Brasil vem passando por um número muito grande de transformações e adequações. Desde a edição das I.N. (Instrução Normativa) 51 e posteriormente a I.N. 62, e agora com a entrada em vigor da I.N. 76 e 77, uma série de fatores que passavam despercebidos começaram a ser utilizados para medir não só a qualidade do leite, mas garantir maior proteção e prevenção a saúde da glândula mamária.
A necessidade de acompanhamento da CCS do leite tem gerado muitas informações e dúvidas em relação a alguns procedimentos de alimentação, manejo e sanidade nos rebanhos leiteiros.
No entanto, um desses fatores tem sido menosprezado e é pouco reconhecido ou analisado quando da montagem de programas de controle de CCS. Este fator é a integridade do esfíncter do teto, estrutura responsável pelo fechamento e abertura do canal do teto.
A utilização em escala cada vez maior da ordenha mecânica tem trazido a necessidade de aumentarmos a vigilância em relação ao controle da pressão do sistema, o que muitas vezes é negligenciado. Nota-se também que se tornou um hábito utilizar pesos ou forçar o conjunto de teteiras ao final da ordenha gerando um aumento de pressão desnecessário na intenção de se conseguir esgotar o quarto mamário de leite.
Tudo isso tem levado a um aumento de casos, nos quais as vacas vão aos poucos perdendo a proteção natural do bico de teto com a destruição da camada de queratina, obstáculo físico a entrada de patógenos e que tem características importantes como primeira barreira biológica.
A insistência na manutenção destes hábitos está gerando em maior escala, prolapsos de esfíncter danificando para sempre a capacidade da vaca de se proteger naturalmente da entrada de sujeira e contaminação pelo canal do teto. Este fator, mesmo quando não gera aumento de mamites clínicas, impede algumas vacas de conseguir manter sua CCS baixa, pois estão constantemente sob forte influência de contaminações, que mesmo sendo geradas por bactérias oportunistas, provocam a manutenção constante de altas taxas de CCS nestas vacas.
Convém sempre, ao fazer o mapeamento da CCS de um rebanho, conferir as vacas que estão apresentando o prolapso de esfíncter, mesmo em níveis diferentes, para melhor condução do rebanho.

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