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Controle de Carrapatos
08/05/2020- Fonte: Rafael Paiva Izidoro - Médico Veterinário Homeopata
Os carrapatos são parasitas externos de bovinos, equinos, caninos, entre outros animais de criação. Todo parasita tem seu ciclo de vida dividido em duas fases, sendo uma no ambiente e a outra no hospedeiro (animal). Em média, este ciclo varia de 25 a 32 dias, dependendo de fatores ambientais que podem acelerar ou atrasar o ciclo. Os carrapatos são parasitas externos de bovinos, equinos, caninos, entre outros animais de criação. Todo parasita tem seu ciclo de vida dividido em duas fases, sendo uma no ambiente e a outra no hospedeiro (animal).
Em média, este ciclo varia de 25 a 32 dias, dependendo de fatores ambientais que podem acelerar ou atrasar o ciclo. De uma forma geral, o ambiente fica bastante adequado a proliferação dos carrapatos, quando a umidade relativa do ar está na faixa de 60% e a temperatura variando entre 25 a 35°C. Na região Sudeste, os picos são esperados entre abril e maio, o maior deles, e entre setembro e outubro. De qualquer forma, como o clima vem sofrendo interferências de vários fatores é preciso estar atento para possíveis variações locais. Segundo dados da Embrapa, cerca de 95% da população de carrapatos de uma fazenda está nos pastos ou áreas livres, somente 5% se encontra no Gado. Desta população que está nos hospedeiros, cerca de 80% estão em poucos indivíduos, conhecidos com animais de “sangue doce”. O maior problema observado atualmente em relação ao uso de carrapaticidas é a velocidade na qual, os carrapatos geram resistência aos princípios ativos criados pela indústria química, que acabam não fazendo efeito correto na população presente nos hospedeiros, não atinge a população presente nas pastagens e ainda deixa resíduos importantes que interferem na retomada do equilíbrio da cadeia alimentar.
O controle feito com a Homeopatia não gera resistência, não gera resíduos e por isso ajuda no restabelecimento da cadeia alimentar e dos inimigos naturais do carrapato. No entanto, é importante lembrar que nas épocas de pico deve-se reforçar o tratamento, aumentando as dosagens para gerar um estímulo mais forte na energia vital dos animais tratados e se necessário, utilizando-se o Ecthon em pulverizações nas pastagens. Além disso, é sempre importante, trabalhar com maior frequência sobre os indivíduos de “sangue doce” ou reforçando as dosagens para estes, ou associando o uso do Ecthon em banhos nos animais.
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